Santiago Belacqua é um artista plástico nascido em Vila Nova de Famalicão. Em 2010, e após um processo extraordinariamente traumáutico, a pintura começa aos poucos a ganhar sentido. É na cama do hospital e já em franca recuperação que surge a necessidade de pintar. Contudo, ainda persistiam muitas dúvidas em relação ao percurso a seguir.
A sua formação base era, até então, na área da gestão. Trabalhou numa multinacional alemã e é em 2013, encorajado por um grupo de amigos, que consegue vislumbrar aquilo que todos já viam fazia algum tempo, o Artista!
Começa então a fotografar o património arquitetónico à volta de Braga e cria o seu primeiro conceito: “Portugal Monumental”, um cruzamento da fotografia com a pintura e com as artes plásticas. Ainda em 2013, é convidado para criar duas peças para o Papa Francisco. As peças foram entregues e a obra ganhou uma outra dimensão, resultando daí uma forte afirmação do Artista no universo da Arte Sacra.
É neste ano que faz a sua primeira exposição na Torre de Menagem de Braga. Daqui, resulta um convite para expor na Assembleia da República no ano seguinte (2014).
Ainda em 2014, expõe no Theatro Circo de Braga durante 2 anos (2014-2016). Esta paragem serviu para uma reflexão/ introspeção, que iria abrir um novo caminho: o caminho da Fé! Sentimento comum à humanidade e indissociável do Artista. Assumidamente católico e com uma fé inabalável, Santiago Belacqua encontrou o verdadeiro motivo para se expressar na sua arte. É então que começa incessantemente a pintar Jesus Cristo e Nossa Senhora, mas mais intensamente, Jesus Cristo. Em 2016 é convidado para expor no Museu Pio XII em Braga com a obra “ Cristo suspenso” e no seguimento levaria a coleção “Pietá” (2017) mais do que uma vez ao mesmo espaço. A partir daqui o Artista tem-se dedicado exclusivamente à arte sacra.
Em 2018 a obra “Santissíma Trindade” (em forma de pintura) é apresentada na I Bienal de Arte Sacra Contemporânea em Braga.
O resultado deste extraordinário percurso culminou com um convite para expor no Vaticano sendo o primeiro Artista português a expor naquele estado (previsto para 2020 e entretanto devido à pandemia).
Num futuro próximo um dos objetivos do Artista (além de expor as suas obras no Vaticano) é dar a conhecer ao público as cerca de 200 obras da sua coleção de Arte Sacra em Portugal e no estrangeiro.